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segunda-feira, 27 de abril de 2020

Vai ficar tudo bem!

Que tal colorir esse quadrinho e espalhar essa mensagem de esperança por aí?


Clique aqui baixar esse arquivo.

Tenha fé que tudo isso irá passar!

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Dia do Índio - Slides prontos para apresentação

Olá a todos!
Compartilho com vocês essa apresentação de slides para ser reproduzida em sala de aula, com o tema do Dia do Índio.

Disponibilizo o link para download e abaixo você poderá ter o arquivo par visualização.
Espero que seja útil e se gostar, compartilhe para que mais pessoas tenham acesso.




Todo dia é Dia de Índio blog from Míriam Silva



Abraços e até o próximo post.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Dicas para a sala de aula: sentar em círculo ou em U

Certa vez, quando eu estava na quinta série do ensino fundamental, minha classe foi dividida em grupos. Cada grupo tinha de apresentar um trabalho na frente da turma. Muitos do meu grupo se recusaram a fazer tal façanha. Eu, mais ousado, fui em frente. Jamais tremi tanto. Minha voz ficou sufocada. Parecia tão fácil falar dentro do meu quarto, mas eu não conseguia coordenar minhas ideias na frente da classe. Hoje dou palestras para milhares de pessoas numa plateia. Mas não foi fácil superar esse conflito.
Por que é tão difícil falar sobre nossas ideias em público? Por que muitos têm dificuldade de estender a mão e fazer perguntas num anfiteatro? Por que algumas pessoas são eloquentes e seguras para falar com os íntimos mas completamente inibidas para discutir suas opiniões com estranhos ou em grupos de trabalho? Uma das grandes causas é o sistema escolar.
Apesar de parecer tão inofensivo enfileirar os alunos um atrás do outro na sala de aula, esta disposição é lesiva, produz distrações e obstrui a inteligência. O enfileiramento dos alunos destroi a espontaneidade e a segurança para expor as ideias. Gera um conflito caracterizado por medo e inibição.
O mecanismo é o seguinte: quando se está num ambiente social, detona-se um fenômeno inconsciente em frações de segundos, chamado gatilho na memória, que abre certos arquivos que contêm insegurança e bloqueios, gerando um estresse que obstrui a leitura de outros arquivos e dificultando a capacidade de pensar.
As grandes teorias educacionais não estudaram os papeis da memória. Por isso, elas não perceberam que bastam dois anos em que os alunos se sentam enfileirados na escola para gerar um trauma inconsciente. Um trauma que produz um grande desconforto para expressar as opiniões em reuniões, falar “não”, discutir dúvidas em sala de aula. Alguns adquirem um medo dramático de receber críticas, e por isso se calam para sempre. Outros são super preocupados com o que os outros pensam e falam a respeito deles. Você tem este trauma?

A escola clássica gera conflitos nos alunos sem perceber.
Além de bloquear a capacidade de argumentar, o enfileiramento dos alunos coloca combustível na síndrome do pensamento acelerado, a SPA. O pensamento dos alunos vai a mil por hora.
Para os adultos já é difícil suportar a fadiga, a ansiedade e a inquietação da SPA. Agora, imagine para crianças e jovens obrigados a ficar sentados, inertes, e, ainda por cima, tendo como paisagem à sua frente a nuca dos seus colegas de classe?
Para não explodir de ansiedade, eles tumultuarão o ambiente, terão conversas paralelas, mexerão com seus amigos. É uma questão de sobrevivência. Não os culpe. Culpe o sistema.
Como resolver esse problema? Fazendo com que os alunos se sentem em meia lua, em U ou em duplo círculo. Eles precisam ver o rosto uns dos outros. Por favor, retirem os alunos da pré-escola à universidade do enfileiramento. Ele fomenta a inércia intelectual.
Educando com os olhos: os escultores da emoção
Guardem esta frase. A sala de aula não é um exército de pessoas caladas nem um teatro onde o professor é o único ator e os alunos, espectadores passivos. Todos são atores da educação. A educação deve ser participativa.
Em minha opinião, um quinto do tempo escolar deveria ser gasto com os alunos dando aulas na frente da classe. Os professores relaxariam nesse período, e os alunos se comprometeriam com a educação, desenvolveriam capacidade crítica, raciocínio esquemático, superariam a fobia social.
Peço aos mestres para darem especial atenção aos alunos tímidos. Eles têm diversos graus de fobia social, de expressar suas ideias em público. Estamos fabricando uma massa de jovens tímidos. Os tímidos falam pouco, mas pensam muito, e às vezes se atormentam com seus pensamentos. Já disse, os tímidos costumam ser ótimos para os outros, mas péssimos para si mesmos. São éticos e preocupados com a sociedade, mas não cuidam da sua qualidade de vida.
Os educadores são escultores da emoção. Eduquem olhando nos olhos, eduquem com gestos: eles falam tanto quanto as palavras. Sentar em forma de U ou em círculo aquieta o pensamento, melhora a concentração, diminui a ansiedade dos alunos. O clima da classe fica agradável e a interação social dá um grande salto.

Fonte: Escola da Inteligência

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